Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
Olá Psixani, passei para conhecer teu cantinho e agradecer a visita ao meu... adoro Vinícius de Moraes... escolhi essa poesia porque ainda estou me recuperando da perda de um amigo querido.......
ResponderExcluiradorei o blog... estou a seguir-te.
Bjinhos no coração.
Agradeço muito, Samara! E que Deus lhe conforte e acompanhe sempre... Irei retribuir-lhe a gentileza.
ResponderExcluirBeijos.
"Um bicho igual a mim, simples e humano"
ResponderExcluirGenialidade inconfundível de Vinicius.Belíssimo! =)